Eletron é parceira de projeto pioneiro no Brasil em geração de energia com hidrogênio renovável

Empresa instalou infraestrutura de alimentação dedicada para que a usina B2H2, localizada no Centro Politécnico da UFPR, pudesse gerar eletricidade de forma mais viável, consumindo-a no próprio campus
O interesse de empresas brasileiras em expandir suas experiências em projetos inovadores e sustentáveis tem impulsionado o avanço de soluções capazes de transformar a matriz energética do país. Um dos exemplos mais emblemáticos dessa tendência é a participação da Eletron Energia S.A., com sede em Pinhais (PR), no projeto pioneiro de geração de eletricidade a partir de hidrogênio renovável, instalado no Centro Politécnico da UFPR (Universidade Federal do Paraná). A Eletron Energia foi responsável por conceber e implementar toda a infraestrutura de alimentação elétrica independente dos equipamentos da usina, permitindo que ela use 100% da energia gerada para abastecer o próprio campus universitário. “Participar de uma iniciativa desse porte representa um avanço tecnológico relevante para o país e reforça nossa cultura de contribuir com a sustentabilidade e a transição energética no Brasil”, destaca Vitor Backes de Melo, líder de projeto da Eletron Energia. A Planta Piloto de Hidrogênio Renovável é a primeira unidade do Brasil dedicada à produção de hidrogênio de alta pureza a partir de biogás obtido de resíduos orgânicos, sem a utilização de água. O sistema foi projetado para aproveitar os rejeitos do Restaurante Universitário (RU) do Centro Politécnico, que servem de matéria-prima para o processo. A decomposição dos restos de alimentos gera gás metano (biogás), que, após uma série de processos químicos, é tratado e transformado em hidrogênio, sendo posteriormente armazenado em cilindros. Esse hidrogênio é o combustível responsável pela geração de eletricidade alternativa, integrada à rede de abastecimento do próprio campus. Participação estratégica A participação estratégica da Eletron Energia na instalação da estrutura de alimentação dedicada e incentivada de energia dos equipamentos de produção de hidrogênio também foi capaz de ajudar a produzir outros impactos positivos. Além de garantir a reversão de 100% da energia gerada pela usina para o campus da UFPR, esse diferencial ajudou, entre outras iniciativas, a trazer ganhos para diversas frentes, como a pesquisa científica, a inovação tecnológica e o desenvolvimento sustentável. Segundo Gustavo Henrique da Costa Oliveira, pesquisador do projeto e professor do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPR, a usina abre múltiplas possibilidades de aplicação. “A unidade pode ser utilizada tanto para gerar energia elétrica, quanto para produzir amônia (essencial para fertilizantes), e até como fonte de combustível para a mobilidade urbana. Apenas 20 gramas de hidrogênio são suficientes para que uma bicicleta elétrica percorra 75 quilômetros”, explica. Menos impacto ambiental Já o professor Helton José Alves, do Departamento de Engenharia Química da UFPR e coordenador do projeto B2H2, ressalta que o hidrogênio produzido na planta possui baixa pegada de carbono. “Em processos convencionais, a emissão de CO 2 pode chegar a 25 quilos para cada quilo de hidrogênio produzido. Aqui, essa quantidade não ultrapassa dois quilos”, afirma. Além dos ganhos ambientais e tecnológicos, o projeto também contribui para o desenvolvimento regional, como exemplifica a participação da Eletron Energia, estimulando a economia em torno do hidrogênio, a geração de empregos e o correto aproveitamento dos resíduos orgânicos. A iniciativa da usina pioneira é resultado da Chamada Pública da Copel GeT de 2023, na qual a UFPR foi contemplada em primeiro lugar, recebendo recursos do P&D Copel-Aneel. O projeto recebeu R$ 7,6 milhões e reúne junto com UFPR e Copel, a empresa Gás Futuro, o Senai Pernambuco e a Associação de Pesquisadores da Região Norte. Sobre a Eletron Energia S.A. A Eletron Energia nasceu para otimizar o uso de recursos energéticos em indústrias. Para isso, aplica soluções de eficiência energética com maestria graças à expertise dos profissionais que a compõem. Ainda, garante que a economia pague as melhorias aplicadas e, para tanto, assume o compromisso de cobrar a remuneração apenas após os resultados medidos e comprovados. Não por acaso, seu modelo de negócio tem como premissa tornar os clientes mais competitivos e sustentáveis. No mercado há dez anos, figura entre as melhores no que tange à aprovação de projetos pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL, tendo consolidado mais de R$ 200 milhões em projetos de eficiência energética para organizações paranaenses e catarinenses.

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